Disciplina: Geologia Econômica (semestre 2 de 2009)

Pessoal, sejam bem vindos para mais esta viagem!

O blog é didático durante o semestre letivo, salvo algum acontecimento extraordinário.
Sejam todos bem vindos!

Maria José

3.10.10

45 CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA

Vista parcial da cidade, do Mangal das Garças.

Parece que foi ontem que organizamos o 44 CBG de Curitiba. Saudade da minha amiga Marília Giller e de nossas peripércias na produção cultural. Mas Belém foi um estouro também. 3500 geólogos, geógrafos e geocientistas confraternizando e apresentando seus resultados.
Para mim a grande evolução foi o encerramento com o glorioso mestre de todos nós, o geógrafo Aziz Abi Saber. Foi seu lançamento de livro, vida e obra. O discurso dele foi pessoal e emocionado. Foi uma aula magna e ao mesmo tempo contou muitos "causos" pitorescos. Amante da Amazonia, só foi ao encerramento por que era em Belém. Me emocionei, nos emocionamos todos.
Belém é lindo, exuberante, estasiante. Reune séculos de história com cores e gostos de fauna, flora, frutas, comidas especiais como o tacaca, afrodisíaco por natureza.
Saí com a vontade de desenvolver algum projeto de educação ambiental com as crianças, para não jogarem lixo no chão e cobrarem o saneamento básico para todos. Fica o convite par a UFPA.
Obrigada aos organizadores do CBG e ao Afonso, Amélia e Bia por me mostrarem Belém, atrás dos panos.
Mangal das Garças.
Mangal das Garças.
Igreja de Nazaré.
Vista do Ver-o-peso a partir do Forte.
Festa do Boi Veludinho, no $% CBG
Festa do Boi Veludinho, no $% CBG
Festa do Boi Veludinho, no $% CBG
O resgate histórico que Belém é palco nos últimos anos é de botar inveja em qualquer capital brasileira. Forte.

20.9.10

Louva-deus no campo


Nem só de analizar pedras vivem os geólogos. Olha este louva-deus?
O negócio é pedir para ele rezar para vir a chuva logo.

17.9.10

As queimadas em Tocantins e Pará

Assim estão os estados de Tocantins e Pará, nas regiões de Conceição do Araguaia e Redenção e muitas outras.

Em saída de campo entre Tocantins e Pará temos nos deparado com cenas incomprensíveis. As queimadas são insalubres para a própria população que as gera. Queimar parece ser a única maneira deste povo de eliminar o lixo, de tratar a terra, quema-se para tudo. Hoje pela manhã, ao acordarmos, na beira do Araguaia, na cidade de Conceição do Araguaia, não se enxergava a um palmo do nariz. Fumaça para todo lado. A dona do hotel comenta que antigamente o governo vinha de helicóptero para detectar os focos e multar os donos da terra. Este ano não teve nada disso, disse ela. È o pior ano dos últimos em índice de queimadas. Agravando ainda mais a seca. Mas e a população vivendo em meio a esta poluição toda não se encomoda? Parecem alheios, passivos.
Em alguns locais ocorre concicência, fomos a redenção, e a 13 km de lá, a comunidade se junta para apagar o fogo. Nota-se visivelmente uma melhora, menos fogo, menos fumaça.

Por outro lado o Araguaia é lindo, e hoje fugindo de uma barreira do MST sob a ponte em Conceição do Araguaia fomos parar em outra passagem do rio, por balsa, em uma praia deserta e linda na localidade de Santa Maria das Barreiras.

Praia sob o Araguaia em Santa Maria das Barragens, lado de Pará, em Tocantins outra margem é Araguacema.



24.4.10

Imagens expetaculares do vulcão Eyjafjallajokull em erupção , Islândia.

This aerial image shows the crater spewing ash and plumes of grit at the summit of the volcano in southern Iceland's Eyjafjallajokull glacier Saturday April 17, 2010. (AP Photo/Arnar Thorisson/Helicopter.is) #
The ash plume of southwestern Iceland's Eyjafjallajokull volcano streams southwards over the Northern Atlantic Ocean in a satellite photograph made April 17, 2010. The erupting volcano in Iceland sent new tremors on April 19, but the ash plume which has caused air traffic chaos across Europe has dropped to a height of about 2 km (1.2 mi), the Meteorological Office said. (REUTERS/NERC Satellite Receiving Station, Dundee University, Scotland) #
The volcano in southern Iceland's Eyjafjallajokull glacier sends ash into the air Saturday, April 17, 2010. (AP Photo/Brynjar Gauti) #
This aerial photo shows the Eyjafjallajokull volcano billowing smoke and ash on April 17, 2010. (HALLDOR KOLBEINS/AFP/Getty Images) #
Ash covers vegetation in Eyjafjallasveit, southern Iceland April 17, 2010. (REUTERS/Ingolfur Juliusson) #
The volcano in southern Iceland's Eyjafjallajokull glacier sends ash into the air just prior to sunset ON Friday, April 16, 2010. Thick drifts of volcanic ash blanketed parts of rural Iceland on Friday as a vast, invisible plume of grit drifted over Europe, emptying the skies of planes and sending hundreds of thousands in search of hotel rooms, train tickets or rental cars. (AP Photo/Brynjar Gauti) #
Lightning streaks across the sky as lava flows from a volcano in Eyjafjallajokul April 17, 2010. (REUTERS/Lucas Jackson).

Extraído do link as 14:00 do dia 24/04/2010.
http://www.boston.com/bigpicture/2010/04/more_from_eyjafjallajokull.html




23.4.10

Saída de campo de Minas Gerais - 2009 - Geologia Ecônomica

Praça Tirandentes, Ouro Preto
Mina do Pico.
Minério de Ferro, hmatita compacta.
Dani, Lu, Ana, ?, Aexandra, Fred indo....
Mina Engenho D' Agua
Foliação na Mina de ouro Engenho D'Agua.
Ribeirão Araras, Greenstone de Pium-Hi. Pillow lava.

18.9.09

Viagem a Santiago do Chile

El magnífico


Olho do Neruda, casa La Chascona.
Rota 68, de Vinha del mar a Renhaca.
peixeiro orgulhoso no mercado central.
pimentas e choclos.
ELE!
Chove sobre Santiago......
Dançando no teatro municipal.
Val Paraíso
Val Paraíso, La Cintura.


Vinha a noite. Vinha Mistura de magmas belíssimas.


E é isso por enquanto.

1.9.09

mmm

28.7.09

Do mito a natureza: educar o olhar para as Ciências da Terra

Oi nóis na Pedra da Pita.
Pessoal da oficina assistindo palestra.

O título da matéria é o título da Oficina realizada em Antonina durante o XIX Festival de Inverno, patrocinado pela UFPR. Sempre quis participar do festival, por ser um festival de cultura e arte e por se realizar na bela Antonina, minha cidade emprestada, pois é a cidade do Jeff. A oficina foi dedicada ao meu sogro querido Dodô Picanço que me mostrou os caminhos de como lutar por uma Antonina cada vez melhor.
Vista parcial de Antonina e da baia tirada o Mirante da Pedra.

Quando retornei a tutoria do grupo PET, no final de 2008, decidi procurar um maneira de participar com a nossa geologia em um festival de arte & cultura. Aí caiu nas nossas mãos o livro Mith and Geology (Piccardi & Masse 2007), valeu Felipe. Antonina é uma cidade cheia de histórias e mitos, como o Mito da Mãe do Ouro (até samba enredo da Mangueira é) e o Mito da Fonte das Laranjeiras. Estudamos muitos mitos geológicos como o das ilhas do Havai e o dos terremotos no Japão e introduzimos os mitos locais.

Entre os nossos ministrantes do Grupo PET-Geologia e os alunos da Oficina juntamos 30 pessoas. Foto da primeira trilha realizada ao mirante da Pedra, Morro do Bom Brinquedo em Antonina.

Apartir das curiosidades encontradas nas lendas e nas entrevistas que os oficineiros fizeram com a comunidade local com mais de sessenta anos, começamos a conversar sobre os principais conceitos das Ciências da Terra. O material utilizado foi maquetes da geologia do Paraná, tectônica de placas, serra do mar, e palestras curtas e específcas., ver ao lado. Os alunos se reuniram em grupos e discutiram o material das entrevistas realizadas por eles e depois elaboraram paineis com os dados obtidos na trilha do Mirante da Pedra. Por fim, discutimos sbre realidade local, como mangue e preservação ambiental e realizamos mais uma trilha a Ponta da Pita. Na avaliação dos oficineiros a Oficina foi um grande sucesso e estamos muito felizes e orgulhosos por este feito.

A oficina não teria ocorrido sem a participação maravilhosa do Grupo de estudos ECOBAIRRO, que desenvolve um trabalho excepcional no bairro do Bom Brinquedo. Ver site da ADEMADAN.

Obrigada a todos os envolvidos, paticipantes, alunos, professores e companheiros. Tati, Carioca, Zé, Fabi, Heloisa, Fábio e Pati. Até o 20 Festival de Inverno de Antonina!

26.6.09

19 Festival de Antonina


Maquete em 3D do projeto Sala da Terra, elaborada pelo petiano Marcell Leonard Besser a apresentado em escolas minucipais.
Os bastidores do Festival de Antonina nas últimas semanas foram aterrorizantes para quem está mais ou menos envolvido, imagina para a produção cultural! Eu e meu grupo PET-Geologia inscrevemos uma oficina audaciosa, para nós mesmos, chamada "Do mito à natureza: educando o olhar para as Ciências da Terra". Foi selecionada, não só na semana do festival como durante todo o ano, como idealizado pelo atual diretor cultural da UFPR Guilherme Romaneli. Semana passada, a menos de um mês do festival, 50% dos oficineiros foram chamados para uma reunião na reitoria, sem pauta anunciada. Para tristeza, desânimo e revolta de todos, a reunião era para cortar estas oficinas por falta absoluta de verba para o festival. Profissionais sérios que já tinham se planejado, elaborado suas oficinas com carinho, alugado casa em Antonina etc. Todos cortados! O que nos foi informado é que o orçamento de R$ 700.000,00 para o festival chegou a zero e agora beira a 140.000,00 (vindo da Itaipu). Um festival desta importância e natureza a mercê de patrocínios pessoais, como tudo neste estado, e/ou país. Isso que este ano o pessoal da cultura da UFPR tinha conseguido uma façanha no Ministério da Cultura, fazer com que o festival entrasse na categoria de 100% de liberação do IR na lei Rouanet. Nada adiantou. Nem o Porto de Antonina deu um tostão.
Para nossa surpresa, recebemos dois dias depois do corte, o telefonema da maravilhosa Eliane Beê Boldrini, presidente da ADEMADAN (Associação de defesa do meio ambiente e desenvolvimento de Antonina - .) dizendo que a nossa oficina já contava com mais de 30 pessoas. Ou seja, não adiantaria mais cortá-la, pois ela já estava acontecendo a nossa revelia, a revelia dos organizadores e dos nossos não-patrocinadores. Com isso estamos correndo e preparando tudo novamente. Os organizadores queriam ter cancelado o festival, para que tudo isso viesse a tona. Não deu certo, vai acontecer!
Espero sinceramente que o 20 Festival de Inverno de Antonina não fique a mercê de benesses pessoais e que se institucionalize!
Então fica aí o convite, vamos nos divertir em Antonina de 12 a 18 de julho. Nossa oficina fas parte do projeto de Extenão do PET chamado "Sala da Terra coordenado igualmente pelos colegas Luiz Alberto Fernandes (coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geologia) e Leonardo Cordeiro dos Santos (coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia, ambos da UFPR). Confira a programação das oficinas no site da UFPR e a crônica sobre o fetival do blog URUBLUES, ambos diponíveis no link ao lado).
Inté Antonina

16.1.09

O Guaíba e o portoalegrense

O convívio com o Guaíba, nesta longa temporada em Porto Alegre, me trouxe muitas lembranças antigas. Me dei conta da íntima relação que temos com o rio Guaíba, que já foi estuário e agora é lago. Mas o rio já foi incorporado no nome: Rio Guaíba.
Na festa de formatura da Geologia da UFRGS de 2009, no Cais do Porto (fotos abaixo), vislumbrei aqueles velhos conhecidos suportes de ferro e lembrei da infância, onde todo domingo esperava ansiosa o timoneiro da barca do União amarrar a corda para podermos saltar para dentro e irmos para a ilha do Pavão. Meu pai ia todo domingo jogar bola e nós três brincar e nadar no Guaíba. Foi no velho Guaíba que aprendi a nadar , com o Gato.
Alguém pode perguntar, nadar no Guaíba? Mas o Guaíba não é só para ver o sol se por? Aliás fantástico.

Estes são os velhos suportes de ferro que margeiam o cais do porto.

Pois é aí que eu queria chegar! Que relação é esta desta gente portoalegrense, nossa, com o Rio Guaíba? Com um verão de quarenta graus e nem se pensa em sair do trabalho ou do colégio e dar um mergulho. Quando se perdeu isso? A quarenta? A trinta anos atrás? Ao invés de banho nos contentamos em admirar o por do sol?
Na década de oitenta passada, o colega Dr. Edison Bidone, geólogo, formado na UFRGS, professor e pesquisador em Geoquímica Ambiental na Universidade Federal Fluminense, ministrava cursos de educação ambiental, e em um destes cursos nos dizia: enquanto o portoalegrense não se indignar com a situação do Guaíba, não querer tomar banho novamente, tomar água, etc nada vai acontecer. Independente das políticas publicas e grandes recursos destinados a recuperação.
E como ele tinha razão! Lá se vão trinta anos.
Precisamos de longas campanhas de educação ambiental com toda a população, a começar pelo beabá, do tipo observar o entorno do rio e descrever o que se está vendo. Pois ao que parece, não se vê muita coisa mais, abstrai-se muito. Quando se vive no lixo não se vê mais este. Os cursos simples de educação ambiental que estamos desenvolvendo com o PET Geologia da UFPR no Paraná, com crianças do ensino fundamental poderiam muito bem ser aplicados aqui.
No feriado de ano novo, domingão, fui fotografar o que o Bidone queria dizer a mais de trinta anos e vejam só:
(as fotos estão em sequencia da Av. Ipiranga para o gasômetro)
Um dos muitos recantos que o lago "Rio Guaíba" oferece em sua orla.

É assim que o portoalegrense convive com o Guaíba. No meio do lixo, tomando banho ou tomando chimarrão. Fazendo pic-nic ou fazendo churrasco. A sujeira esta lá, mas não encomoda mais.
Quadras multiesportivas e iluminação noturna recém instaladas na orla do Guaíba. O projeto não inclui nenhuma lata de lixo. Que projeto é este da prefeitura?

Usina do Gasômetro, cheia de gente esperando o sol se por e curtindo o fim de tarde no feriado de ano novo.


As vezes as esculturas encomendadas não tem a repercussão esperada. É o caso da "Supercuias" para a comemoração dos 232 anos de Porto Alegre em 2004, conhecida como "Supertetas"!

FINAL DE COBERTURA:

FINAL DE COBERTURA:
44 CBG